Sarau gótico: "Oh! my goth!"

Como parte do nosso estudo sobre o Ultra-Romantismo, realizamos o Sarau Gótico "Oh! my goth!".


A porta anunciou

e a turma caracterizada

encantou a plateia,

 disposta em torno do fogo,
  para ouvir e ver poemas recitados e encenados.
 Filmes foram apresentados, analisados e reinterpretados.
 
 As canções ajudaram a criar o clima e também foram recitadas.
Saídos dos quadrinhos “Sandman”,
recebemos a personificação da bela e sedutora Morte,
 assim como de seus irmãos Destino e Desejo
 e com o Sonho tivemos um show de interpretação.
 
E, os detalhes tão pequenos










 vão ser mesmo difíceis de esquecer









 
Valeu, turmas, vocês deram um show!


Vídeo-aula: CLASSICISMO

Vídeo-aula: HUMANISMO

Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis



Respostas da Apostila de Exercícios

1. D
2. D
3. a) "O Mulato", de Aluísio Azevedo e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis são dois romances importantes no Brasil, publicados em 1881.
b) Ambos os romances rompem com o Romantismo, através dos tipos específicos de Realizamo que apresentam: o Realismo Naturalista de "O Mulato" e o Realismo psicológico de "Memórias Póstumas de Bras Cubas".
4. E
5. C
6. E
7. D
8. D
9. B
10. A
11. A
12. C
13. C
14. C
15. D
16. D
17. A
18. C
19. B
20. D
21. A
22. a) Virgília era esposa de Lobo Neves e amante de Brás Cubas, que, no texto, observa o enterro do marido de sua amante. Nessa passagem, o narrador expressa espanto diante do choro de Virgília, como se o marido não merecesse lágrimas da esposa, já que ele, Brás Cubas, considerava-se o único centro sincero do interesse de Virgília. Assim, o motivo dessa observação é o narcisismo do narrador, que pretende extrair a Virgília o direito de sentir a perda do marido.
b) A frase é; "levava uma pedra na garganta ou na consciência". A ideia da pedra na garganta expressa uma emoção provocada pela presença da morte; a pedra na consciência indicia uma ponta de remorso pela traição do amigo morto, já que Brás Cubas era íntimo da casa de Lobo Neves.
23. A
24. C
25. B
26. D
27. C
28. A
29. A
30. D
31. A
32. a) A ideia que se opõe a "eflúvio da manhã" no texto é a expressa por "crepúsculo da tarde".
b) Essa oposição revela a condição de homem maduro, "de quarenta e tantos anos", do narrador, o qual por estar no "crepúsculo da tarde" ironicamente tem uma reação antiromântica diante da partida da amada. Ela se vai e ele almoça "deliciosamente", assim como "magnificamente" enterra os seus amores, em vez de comportar-se da forma romanesca típica de quem é jovem, quer diver, de quem está em pleno "eflúvio da manhã".
33. a) O primeiro parágrafo não pode ser romântico principalmente pela crítica irônica que faz ao Romantismo, típica da literatura realista, em especial a de Machado de Assis, autor do fragmento apresentado. Um exemplo dessa afirmação pode ser o seguinte trecho: "Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico".
b) Alguns ingredientes do Romantismo, ironicamente presentes no parágrafo lido, são o "clima passional", a presença de fantasia, a linguagem adjetivada e repleta de elementos indicadores da subjetividade, das emoções do narrador-personagem diante de uma situação também tipicamente romântica: a partida do ser amado.
34. D
35. E
36. D
37. D
38. A
39. a) Trata-se da distância entre um livro sagrado, histórico, fundador de uma tradição religiosa e atribuído a um profeta da vida de apenas um homem, cuja identidade não se conhece.
b) O verdadeiro motivo da comparação só pode ter sido a referida "mania de grandeza" de Brás Cubas.
40. a) Ele precisa justificar-se para despistar o leitor de que mente: se fosse importante como o profeta o seu enterro estaria repleto de pessoas, sem a necessidade de cartas ou anúncios.
b) Trata-se da utilização da natureza para expressar sentimentos humanos.
c) Na última frase presente no texto de Brás Cubas refere-se ao dinheiro que deixara ao amigo, o que coloca em dúvida a sua bondade, a sua fidelidade e também a veracidade do elogio fúnebre que este lhe compõe.
41. a) Enquanto "autor-defunto" refere-se a um autor que morreu, "defunto-autor", a expressão com a qual Brás Cubas se auto-intitula, significa um morto que virou autor. Por meio dela Machado de Assis por um lado cria uma situação narrativa fantástica, que se distancia dos parâmetros racionalistas da estética realista, mas por outro lado faz com que o narrador-personagem insinue ao leitor que vai narrar sua vida imparcialmente e sem interesses, o que coincide com os pressupostos literários realistas.
b) A referida comparação é uma estratégia irônica do escritor, que revela o narcisismo e a arrogância do narrador-personagem: ao se mostrar importante e confiável como o personagem bíblico (Moisés, autor do Pentateuco), suas memórias pretensamente passariam a merecer a respeitabilidade do Pentateuco. Isso, entretanto, é desmentido pela postura do narrador-personagem, cuja habilidade em manipular o leitor, com mentiras e logros, aparece desde essa passagem da obra.


Continua...


A Pan promove Fashion Show

Clique na imagem para vê-la ampliada

No último dia 20 de maio, o Serviço Comunitário de nossa Escola realizou, no Shopping Imobiliário OAS-GAFISA, o Fashion Show, um desfile beneficente, visando arrecadar fundos para a reforma de um Centro Cultural, que oferece aulas gratuitas de inglês, francês, capoeira, informática, entre outras para a comunidade carente da Ribeira. 

Parabéns a todos os envolvidos pela belíssima iniciativa!